Os candidatos à presidência dos Estados Unidos entram no último fim de semana de campanha antes das eleições, marcadas para terça-feira (05). Até agora, mais de 62 milhões de americanos já votaram antecipadamente, numa das disputas mais acirradas da história.

A três dias da eleição, o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris aparecem tecnicamente empatados na maioria das pesquisas eleitorais. Na noite dessa sexta-feira (01), os dois fizeram comícios em Wisconsin, um dos sete estados-chave para vencer a eleição.

Os outros estados decisivos são: Arizona, Nevada, Geórgia, Carolina do Norte, Pensilvânia e Michigan. Quatro dias antes da votação, a revista britânica The Economist projetou Donald Trump à frente de Kamala Harris na corrida presidencial. Segundo o modelo probabilístico do veículo inglês, Trump vence cinquenta e uma vezes de 100 simulações, enquanto Kamala vence 48 vezes.

O dado representa um aumento de dois pontos percentuais do republicano em relação às probabilidades geradas na quinta-feira, enquanto Kamala caiu a mesma quantidade. Mas no recorte dos últimos sete dias, Kamala subiu um ponto, enquanto Trump caiu um.

Na projeção da The Economist, Trump aparece com 270 delegados conquistados, número exato necessário para vencer a eleição, enquanto Kamala tem 268. Ontem, a revista The Economist endossou o apoio a Kamal Harris e disse que a volta de Trump à presidência dos Estados Unidos traria riscos inaceitáveis.

Aqui no Brasil, em entrevista à rádio francesa TF1, o presidente Lula disse que está torcendo pela vitória de Kamala Harris. Lula sugeriu que uma vitória de Trump seria “fascismo e nazismo com outra cara”. O áudio da entrevista foi divulgado pelo Palácio do Planalto.

Na entrevista à rádio francesa, ao falar sobre a guerra na Ucrânia, o presidente Lula defendeu um referendo sobre as áreas anexadas pela Rússia como solução para a crise. É bom lembrar que a proposta de referendo foi realizada pela Rússia em fevereiro de 2022, e motivou a anexação ilegal de Moscou sobre 15% do território ucraniano.

O presidente Lula também avisou que a Cúpula do G20 no Brasil não deve colocar em pauta o conflito no Leste Europeu. Vladimir Putin já disse que não virá ao encontro no Rio de Janeiro. Lula acredita que o ucraniano Volodimyr Zelensky também não participará da cúpula.

 Fonte CBN