Quinta , 21 Nov de 2024

Após operação, Mauro Cid presta novo depoimento nesta quinta (21) sobre tentativa de golpe

21/11/2024 | Por: LS NOTÍCIAS

Após operação, Mauro Cid presta novo depoimento nesta quinta (21) sobre tentativa de golpe

ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro vai prestar depoimento nesta quinta-feira (21) ao Supremo Tribunal Federal. O tenente-coronel Mauro Cid foi intimado pelo ministro Alexandre de Moraes depois de entrar em contradições e omitir informações nos depoimentos à Polícia Federal. O militar pode perder os benefícios da delação premiada e ser preso novamente por descumprir cláusulas do acordo de colaboração.

A recuperação de conversas do celular de Mauro Cid foi parte da estratégia da Polícia Federal para reconstruir o plano golpista que pretendia matar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes em 2022.

O ex-braço direito de Bolsonaro disse que não conhecia o plano, mas as investigações mostram que ele conversou sobre as ações golpistas com o general da reserva Mário Fernandes, preso na terça, apontado como peça central na trama.

De acordo com a Polícia Federal, Mauro Cid participou de uma reunião para discutir o golpe na casa do general Braga Netto, que foi ministro da Casa Civil e da Defesa e candidato a vice de Jair Bolsonaro.

Relembre a operação da PF

A Operação Contragolpe da Polícia Federal não só levou à prisão de militares como revelou uma rede do alto escalão das Forças Armadas que trocava informações sobre o golpe. Segundo as investigações, ao menos 35 militares, incluindo 10 generais e 16 coronéis do Exército – além de um almirante – estariam envolvidos no caso.

O depoimento do policial federal Wladimir Soares incluiu mais um nome entre os suspeitos de planejar o golpe para impedir a posse do presidente Lula. O agente contou que foi contatado por outro policial federal que trabalhava na Abin, o agente Alexandre Ramalho.

Wladimir Soares disse que foi cooptado a participar do grupo e que faria parte da segurança de Jair Bolsonaro caso ele resolvesse não entregar a faixa presidencial. A conversa ocorreu dentro da Academia da Polícia Federal, em Brasília.

O ministro da Defesa, José Múcio, admite que a prisão dos quatro militares pela trama golpista constrange as Forças Armadas, mas ressalta que o episódio serve para tirar os inocentes da aura de suspeição.

 Fonte CBN

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