01/04/2025 | Por: LS NOTÍCIAS
Em meio às tensões comerciais em razão das novas tarifas que devem ser
anunciadas nesta quarta-feira (2) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump, bolsas da Ásia e da Europa apontam nesta terça-feira (1º) uma
recuperação modesta.
Nessa segunda-feira (31), os mercados globais despencaram. O índice S e
P 500, que reúne as principais ações cotadas nas bolsas de Nova York, chegou a
cair 0,8%, depois de já ter recuado mais de 5% neste trimestre.
Às vésperas do prometido anúncio de 'tarifas recíprocas', o governo
americano apontou o Brasil como um país que impõe taxas de importação
relativamente altas a uma vasta gama de setores. A conclusão consta em um
relatório anual sobre barreiras comerciais enfrentadas entregue nessa segunda à
Casa Branca e ao Congresso.
O documento do escritório parece ser uma espécie de preparação ou base
para concretizar a ameaça de Trump. O capítulo brasileiro elenca uma série de
queixas de Washington. O Brasil tem o sistema tarifário analisado em seis
páginas. São citadas barreiras nos segmentos de automóveis e suas peças,
tecnologia da informação e eletrônicos, produtos químicos, plásticos,
maquinário industrial, aço, têxteis e vestuário.
Um dos itens que recebe destaque no texto são as tarifas contra o etanol
americano. O tema tem sido apontado como principal exemplo do tratamento
comercial supostamente injusto dado pelo Brasil aos Estados Unidos.
O governo brasileiro tem argumentado que a tarifa média de importação no
Brasil é de 9% e que a taxa efetiva sobre produtos americanos é de 2,7%, tendo
a maioria dos itens isenta. Na tentativa de negociar com o governo Trump, o
Brasil também tem destacado o déficit brasileiro na relação. Ou seja, Brasília
compra mais do que vende a Washington.
Fonte CBN
Jose Raimundo dos santos numero 259, 259 Centro
a Barra d Alcântara /Piaui