25/04/2025 | Por: LS NOTÍCIAS
A China planeja conceder algumas isenções às importações dos Estados Unidos
das tarifas de 125%. Além disso, também pediu para que as
empresas identifiquem produtos que possam ser elegíveis a essas isenções,
no sinal mais claro de abertura do diálogo com o presidente dos Estados
Unidos, Donald Trump, para minar os efeitos da guerra comercial.
A informação é da agência de notícias Reuters.
A preocupação do governo chinês é que o efeito do tarifaço continue afetando a economia global. Aproveitando a mudança de tom dos EUA, algo que impulsionou os mercados e o dólar, a China resolveu tornar essa uma espécie de abertura de diálogo.
Uma força-tarefa do Ministério do Comércio está coletando listas de itens
que podem ser isentos, mas também pedindo para que as empresas enviem suas
próprias solicitações, segundo a Reuters.
O presidente executivo da fabricante francesa de motores para aeronaves
Safran, por exemplo, afirmou nesta sexta-feira (25) que foi informado no dia
anterior que a China concedeu isenções de tarifas sobre 'um certo número de
peças de equipamentos aeroespaciais'. Entre essas peças estariam motores e
trens de pouso.
Nessa quinta (24), o Ministério do Comércio da China disse que tinha
realizado uma reunião com mais de 80 empresas estrangeiras e câmaras comerciais
para debater os impactos do tarifaço sobre investimento e a operação
estrangeira no país.
Uma suposta lista com 131 categorias de produtos que estariam sob
consideração circulou em redes sociais do país e entre diversos grupos de
comércio nesta sexta. Entre os itens estariam vacinas e produtos químicos a
motores a jato.
Sinalizações de Trump
Nos
últimos dias, o governo americano tem feito sinalizações de abertura para um
maior dialogo com a China sobre as tarifas de 145%, que podem chegar a 245% em
alguns produtos.
Na quarta-feira (23), Trump afirmou que as taxas finais não serão tão
altas quanto as atuais. Pequim disse estar de portas abertas para iniciar
negociações. Já nessa quinta (24), o presidente americano revelou que
representantes do governo se reuniram com os chineses.
Além disso, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse ao longo da
semana que as tarifas eram excessivamente altas entre os Estados Unidos e a
China e precisariam ser reduzidas antes das negociações comerciais começarem.
Ele ainda complementou afirmando que isso era importante para que as duas
maiores economias do mundo reequilibrassem as relações comerciais.
Fonte CBN
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