Os cardeais devem decidir nesta segunda-feira (28) no Vaticano a data do Conclave que vai escolher o novo papa. O assunto será discutido na Quinta Congregação Geral dos cardeais, a série de reuniões prévias que os religiosos estão fazendo desde a semana passada.

A eleição deve ser marcada para depois do dia 5 de maio, quando se completam os nove dias de luto e missas em homenagem ao papa Francisco. O Vaticano fechou a Capela Sistina para o público nesta segunda e passa a preparar o local para a escolha do líder da Igreja Católica.

Para ser eleito, o novo papa precisa de uma maioria de dois terços dos votos. Enquanto essa maioria não for atingida, a votação é repetida — até quatro vezes por dia. Durante o período da eleição, os cardeais ficarão isolados e ó poderão sair para dormir na Casa Santa Marta.

O colégio eleitoral será composto por 134 cardeais. Cento e trinta e cinco poderiam votar, mas um avisou que não poderá comparecer por motivo de saúde.

A divisão entre as tendências ideológicas deverá influenciar a escolha: 44% dos eleitores são considerados progressistas; 36% moderados e 18% conservadores. Entre os nomes apontados como favoritos está o do cardeal Pietro Parolin, atual Secretário de Estado do Vaticano. Ele tem 70 anos; é diplomata e considerado moderado.

Até agora, o mais articulado entre os conservadores é o cardeal húngaro Peter Erdo, um conservador moderado.

Os candidatos que seguiriam a linha do Papa Francisco são os italianos Pierbattista Pizzaballa, patriarca latino de Jerusalém; e Matteo Zuppi, presidente da Conferência Episcopal Italiana e arcebispo de Bolonha.

O filipino Luis Antonio Tagle, arcebispo metropolitano de Manilla, e Jean-Claude Hollerich, arcebispo de Luxemburgo também aparecem na lista de alinhados ao papa Francisco.

Os outrs cardeais brasileiros que vão votar no Conclave são: dom Jaime Spengler, dom Sérgio da Rocha, dom Paulo Cézar Costa, dom Orani Tempesta, dom João Braz de Aviz; dom Leonardo Steiner e dom Odilo Pedro Scherer.

 Fonte CBN